terça-feira, 28 de julho de 2009

ANA VENTO.


Assim foi Ana... Ana se foi...(feito folha seca ao vento) assim... foiiii.. Ana se foi.... Agora, suas horas:
Uma pro tempo pensar
Outra pra gente perder... Anaaaa... Ana... Ana... (ecoa no buraco do tempo)...
Ana é povo... Ana é suor...Ana é imagem... Ana é solidão...aHHH, mas Ana não volta... Ana é revolta... Ana é o grito escondido, oprimido e intalado, o sangue estancado dos mártires da revolução...
Ana é barco perto do marco-vão. Ana tem o mapa pro porto-vastidão... Mas por que Ana tá triste? (sei disso, pois o vento tá desatento ao tempo... sem alento!) é que Ana também é coração...
É que Ana escuta... (como os gritos do trovão TRAIÇÃO), escuta o choro da fome... o grito seco das bocas sedentas com sede...
Sede de água... sede de ciência e consciência...
Sede por verdadeira benevolência... sede de justiça SÃ... sem maquieo... Ana também tem fome... Fome de respeito... fome de partilha...
Ana agora se fez ilha... Ana é areia... Ana é grão... Ana tem cor: Aquela da tua imaginação! Ana também é mãe, da bejo e acorda cedo, arruma a cama, escova os dentes, põe touca na casca da cuca, Ana come melão (depois do café com bolo de fubá)
...Mas Ana não tem lar... logo não tem mãe... não tem cama... não tem dente...não tem lugar... neste nosso império de facetas e meio termo...
Mas Ana, o que és então:
Ana é o grito que declarou guerra a toda forma de tirania, a toda forma de enganação, de manipulação... Ana é dança dos ventos... Ana é alento de, Ana é luta...
MAS, por que Ana tá de luto? É que Ana quer ser prato cheio na mesa dos pequeninos
É que Ana quer ser semente crioula na terra avastada
É que Ana quer ser filtro pra limpar a sujeira de todo rio...
Quer virar cosnciência de toda essa gente perdida
É que Ana quer dá vida, pra toda voz oprimida
É que Ana quer vivência e quer memória
É que ana não quer mitos... não que ídolos... não quer heróis
Ana quer gente de luta... Quer toda gente na luta...
Ana quer transforma a realidade.... Mas ai ana lembra que é só vento...
POR vezes fica brava e vira vendával, provoca o temporal, furacão
M,as ai... Ana vira solidão... Por que Ana?
... Uniram-se os pequeninos, os mazelados, os esquecidos, os cativados e começaram a revolução:
De consciência, de memória, pra construir uma nova história: aquela dos desejos de Ana. Que não sopra mais.
Ana morreu!
É , Ana morreu.... Foi o covarde desencanto.
Aquele a levou... Ana agora é cosmos...
É plasma... é caos... e vastidão... Ana agora sopra... a semente de adão.
O QUE FICOU DE ANA, ALÉM DA FÚRIA DO VENTO?
UM TAL SENTIMENTO REVOLUÇÃO.

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