quarta-feira, 12 de agosto de 2009

NO FIM!

...MAS NÃO, NÃO NÃO ME ENGANASNO FINAL ESCREVIPOR QUE NO FIM SOBRARAM ESTES MOMENTOSDE NADA PRA FAZER...

Imediatia

Aqui e agora, nunca ontem ou amanhã
Quero mais do que tenho então
Cobiço mais do que posso ganhar
Nunca desisto, nunca faço nada em vão

Aqui e agora, nunca ontem ou amanhã
Querendo tua carne, tua pele
Demonstrando meu lado canibal
Desejo mais do que posso possuir

Não tenho nada pra explicar
Nenhuma razão para mudar
Só sinto, quero, desejo
Aqui e agora, nunca ontem ou amanhã

Ando louco!
Porra louca total!
Mas tudo que quero
Não são apenas poemas fúteis de amor
O que quero está além das palavras

Todos querem alguém
Alguém que nos livre do pesadelo de estar vivo sem nem mesmo perceber que quase tudo está no seu início
Aqui e agora, nunca ontem ou amanhã


( poema de Velho Muttas)

Ácido

Se existe razão não espalhe!
A ironia está enquanto conversamos
Tudo passa num vendaval de confusões
Sem nada muito bem definido
Enquanto a chuva cai lavando o corpo
As partes da existência se erguem numa inevitável moralidade escarrada
Enquanto os estilhaços cortam fundo e a alma ou qualquer outra coisa vaza
Não sonhe agora!
A realidade voa muito mais rápido
Descubra que o sentido é sólido e as paredes construídas são de isopor
Nenhum ouro, prata ou tranquilidade podem apaziguar a ansiedade
A solidariedade em notas promissórias não acaba com a vontade
(poema de Velho Muttas)
De noite na cama eu agradeço por não ser nenhum santo
porque não estaria aqui do seu lado na cama
De noite na cama eu não rezo mais
De noite na cama eu fico lembrando
Se você me olha ou só fica sonhando

Já não durmo mais, só fico na rua
A cama não tem graça, não fico sonhando
A noite na rua, você tá tão longe
Eu aqui na rua te olhando

Seu passo apressado, com medo da chuva
que não vai cair enquanto tiver lua
que ilumina a praça que te entorpece

Eu tô do outro lado, só te cevando
com a mesma fome de um lobo
parecendo bobo, babando

De noite na cama eu fico pensando
Se era verdade ou algum engano
te ter no meu quarto a noite
lembrando que o tempo é só o presente


( poema de Velho Muttas)